domingo, 28 de junho de 2009

Prazer em Aprender.

Marcos Paulo gostava das aulas de português.

Sou universitário, curso o 7° semestre de administração pela UNIESP, e venho através do site CATRACA LIVRE, uma parceria da UNIESP com o jornalista Gilberto Dimenstein, de divulgar os roteiros culturais que acontecem na cidade de São Paulo, na qual, 90% dos eventos são gratuitos.
E aqui expresso minha opinião sobre o caso de Marcos Paulo, professor que aprendeu com a vida, e que está no roteiro do site CATRACA LIVRE, acesse e usuflua o que São Paulo tem de melhor.

Atenciosamente,
Wellington Horta.

Marcos Paulo é o exemplo da oportunidade que a vida oferece para aqueles que se encontram desesperançosos, sem motivação, e que não acreditam em uma segunda chance.
Ex-assaltante, aluno indisciplinado, ele mesmo o relata como um "demoniozinho", por suas atitudes antisociais. Essas características moldavam o seu curriculo.
Ao relembrar do seu passado, na escola, ele comenta que no recreio, roubava os lanches das outras crianças, e até mesmo ficava a espreita, esperando a oportunidade para surpreender aqueles que saiam da cantina da escola.
Os professores repudiavam suas atitudes, e sendo criança, não dava ouvidos aos conselhos de seus mestres.
Na adolecência, frequentava boca de fumo, talvez por curiosidade ou por influência, mas, logo percebeu que seu destino não era aquele. Começa então a dedicar-se aos livros, e relembra: " Só tinha uma professora que gostava de mim, que é a professora Fátima. E foi quando eu comecei a dar aula, trabalhei junto com ela", relata Marcos Paulo.
A verdade é que o destino não queria Marcos no mundo do crime e sim vê-lo no mundo do conhecimento. Tido como rebelde, hoje, o professor de português, conta sua história aos que buscam uma luz de motivação aos que escolhem caminhos tortuosos para se aventurarem, embora muitas vezes o caminho da volta se fecha.
No seu curriculo tem a criação do livro "Zona de Guerra", que acaba de ser lançado. Marcos diz: " ser professor é viver em constante aprendizado", e cita também Graciliano Ramos: " Professor é aquele que derrepente aprende". É notório a sua transformação, do mundo do crime ao de professor. E é isso que a vida apronta, por intermédio de pessoas como Marcos Paulo, de ter tal experiência, sair da vida criminosa por iniciativa própria, para dar alento e conselhos aos que não têm esse poder de similar o quanto será prejudial ficar com os olhos fechados para o futuro. Parabéns Marcos Paulo, professor da vida real e do comprometimento com o aprendizado.

http://whorta.blogspot.com/

http://catracalivre.folha.uol.com.br/2009/06/marcos-lopes-gostava-das-aulas-de-portugues/

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Onde isso vai parar Senhor do Brasil.

Não cabe a mim a indignação por tantos atos falhos de ligeira ladroagem, não é mesmo excelentissímos Senhores Alexandre Gazineo e Ralph Campos, que com tanta astucia soube fazer com maestria o que todos sabem fazer de melhor no senado, "ocultar". A crise que os senhores passam hoje, numa casa que deveria ser regida com inteligência e organização, nada mais é do que os frutos que os senhores plataram.
Vejam o exemplo do nosso "excelentissimo Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)" Gilmar Mendes, que com um lapso de inteligência resolveu que o diploma de jornalista tem de ser em papel de pão, e olhe lá, pois ele não parou por aí.
Tudo isso requer tempo para se pensar, e por isso eles trabalham três dias por semana e ganham mensalmente R$ 17.000,00. Não é atoa que eles dizem acreditar ter um dos melhores empregos do mundo. " O senado é igual ao céu, a diferença é que aqui você chega vivo ", diz um servidor do senado.
Será esse o destino do Brasil? Ser sempre mero coadjuvante dos três poderes?
Uma coisa é certa: questões ambientais, reforma tributária, reforma agrária, e dentre tantas outras importâncias para o desenvolvimento do país, será sempre um talvez, quando baterem de frente com questões particulares como: construir um castelo feudal, fazer um tur pelo rio amazonas com dinheiro público, exigir salário bruto para ser suplente, e dentre outras tantas balbúrdias estratégicamente pensadas por nossos excelentissimos... não me atrevo a dizer.